CONTRA O LATROGENOCÍDIO DO POVO LÍBIO


CONTRA O LATROGENOCÍDIO DO POVO LÍBIO



Mantemos a recomendação do vídeo de Jean-Luc Godard, com sua reflexão sobre a cultura européia-ocidental, enquanto a agressão injusta à Nação Líbia perdurar.




Como contraponto à defesa de civis pelos americanos, alardeada em quase todas as recentes guerras de agressão que promovem, recomendamos o vídeo abaixo, obtido pelo Wikileaks e descriptografado pela Agência Reuters

quinta-feira, 31 de março de 2011

STICCERO explica o porquê da revolta dos trabalhadores de Jirau

O STICCERO (Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil do Estado de Rondônia), através do seu vice-presidente, Donizete Oliveira, em entrevista ao jornal eletrônico Rondoniadinamica veio externar os motivos pelos quais levam os trabalhadores do canteiro da Usina de Jirau a revolta que, na semana passada, acabou com alojamentos, veículos e colocou Rondônia no cenário nacional da mídia pela tamanha repercussão.

Donizete conta que, no caso das classificações, a empresa fez cursos profissionalizantes, uma bateria de exames, inclusive psicotécnicos para o trabalhador receber promoção. Os que participaram deste rol de atividade promovidas pela Camargo Corrêa foram em torno de mil e quinhetos a 2 mil trabalhadores. As atividades duraram cerca de 90 dias.

-extraído de http://www.rondoniadinamica.com/arquivo/sticcero-explica-o-porque-da-revolta-dos-trabalhadores-de-jirau-,24124.shtml

Ao final de todo o processo, quando era pra vir as classificações de cargos, a empresa cortou. Também foram cortadas 100% das horas-extras, o que, segundo Donizete é horrível para o trabalhador.
“ – Quem está alojado, vem pra trabalhar e ganhar dinheiro, hora extra é prioridade”, disse.
Outro ponto é o transporte: a Camargo Corrêa vem cortando o transporte do trabalhador e mantendo ele preso ao canteiro de obras.
Também há cerca de 4 mil trabalhadores que vieram de seus Estados por conta própria e a empresa não adota o sistema de visita-família à esses trabalhadores que é uma norma da própria Camargo Corrêa. Com isso, o trabalhador chega a ficar um ano dentro do canteiro e só pode rever sua família nas férias. Isso tem causado uma estafa, desconforto e depressão nos trabalhadores, pois ficar um ano só trabalhando, sem ver ninguém conhecido é realmente difícil. A devolução do dinheiro gasto pelos trabalhadores nas visitas-família, não tem ocorrido em sua grande maioria. A empresa tem perdido, ou “diz” que perdeu a documentação dos trabalhadores.
Ponto principal: PLR (Participação nos lucros e resultados). Cada trabalhador deveria receber semestralmente uma média de R$ 700,00. Este pagamento era pra ter sido efetuado em novembro de 2010, o que não ocorreu. A Empresa alegou que o canteiro de obras não havia tido lucro. Ao mesmo tempo que ela diz que não tem lucros, é inserido no rádio e televisão no “Momento rural” que as obras estão adiantadas em um ano, e o cronograma está mantido. Isso demonstra que, a empresa está lucrando com o serviço prestado pelos trabalhadores de Jirau, e que não há nenhuma anormalidade dentro deste contexto. Existem outras questões administrativas que vem punindo o trabalhador no dia-a-dia.

PRESENÇA DO SINDICATO

Donizete alega que, a empresa responsável pela obra disse publicamente que o sindicato não esteve presente para ajudar na negociação e apaziguar os ânimos durante os protestos. Entretanto, o vice-presidente do STICCERO, junto com outro diretor, Edson Silva, estiveram presentes no canteiro de obras e não conseguiram adentrar até os alojamentos. Segundo eles, a Polícia proibiu a entrada, pois a situação estaria “sob controle” e não seria permitida a intervenção de qualquer pessoa no local.

QUEIMA DE ALOJAMENTOS
O vice-presidente do STICCERO explica porque os trabalhadores queimaram os alojamentos. Para Donizete, até o segundo dia estava tudo sob controle até que Policiais Militares invadiram o refeitório durante o café da manhã e, prenderam um dos trabalhadores. A partir deste momento, os trabalhadores se rebelaram contra a prisão e aí, aconteceu o que aconteceu.

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