CONTRA O LATROGENOCÍDIO DO POVO LÍBIO


CONTRA O LATROGENOCÍDIO DO POVO LÍBIO



Mantemos a recomendação do vídeo de Jean-Luc Godard, com sua reflexão sobre a cultura européia-ocidental, enquanto a agressão injusta à Nação Líbia perdurar.




Como contraponto à defesa de civis pelos americanos, alardeada em quase todas as recentes guerras de agressão que promovem, recomendamos o vídeo abaixo, obtido pelo Wikileaks e descriptografado pela Agência Reuters

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Refrescando a memória – denúncias contra tucanos.

Será que alguém se lembra???????


"Um estudioso de São Paulo, Altamiro Borges, recuperou brevemente a

nossa memória política da década recente e a colocou na rede. O

sociólogo Rogério Chaves enxugou o texto, que envio a vocês na

esperança de que possa contribuir com o debate - e para que não

esqueçamos dos anos tucanos (ainda tão recentes e precocemente

esquecidos) e de que a campanha presidencial já começou.


- SIVAM: Logo no início da gestão de FHC, denúncias de corrupção e

tráfico de influências no contrato de US$ 1,4 bilhão para a criação do

Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam) derrubaram um ministro e dois

assessores presidenciais. Mas a CPI instalada no Congresso, após

intensa pressão, foi esvaziada pelos aliados do governo e resultou

apenas num relatório com informações requentadas ao Ministério Público.


- PASTA ROSA: Pouco depois, em agosto de 1995, eclodiu a crise dos

bancos Econômico (BA), Mercantil (PE) e Comercial (SP). Através do

Programa de Estímulo à Reestruturação do Sistema Financeiro (Proer),

FHC beneficiou com R$ 9,6 bilhões o Banco Econômico numa jogada

política para favorecer o seu aliado ACM. A CPI instalada não durou

cinco meses, justificou o "socorro" aos bancos quebrados e nem sequer

averiguou o conteúdo de uma pasta rosa, que trazia o nome de 25

deputados subornados pelo Econômico.


- PRECATÓRIOS: Em novembro de 1996 veio à tona a falcatrua no

pagamento de títulos no Departamento de Estradas de Rodagem (DNER). Os

beneficiados pela fraude pagavam 25% do valor destes precatórios para a

quadrilha que comandava o esquema, resultando num prejuízo à União de

quase R$ 3 bilhões. A sujeira resultou na extinção do órgão, mas os

aliados de FHC impediram a criação da CPI para investigar o caso.


- COMPRA DE VOTOS: Em 1997, gravações telefônicas colocaram sob forte

suspeita a aprovação da emenda constitucional que permitiria a

reeleição de FHC. Os deputados Ronivon Santiago e João Maia, ambos do

PFL do Acre, teriam recebido R$ 200 mil para votar a favor do projeto

do governo. Eles renunciaram ao mandato e foram expulsos do partido,

mas o pedido de uma CPI foi bombardeado pelos governistas.


- DESVALORIZAÇÂO DO REAL: Num nítido estelionato eleitoral, o governo

promoveu a desvalorização do real no início de 1999. Para piorar,

socorreu com R$ 1,6 bilhão os bancos Marka e FonteCidam - ambos com

vínculos com tucanos de alta plumagem. A proposta de criação de uma CPI

tramitou durante dois anos na Câmara Federal e foi arquivada por

pressão da bancada governista.


- PRIVATARIA: Durante a privatização do sistema Telebrás, grampos no

BNDES flagraram conversas entre Luis Carlos Mendonça de Barros,

ministro das Comunicações, e André Lara Resende, dirigente do banco.

Eles articulavam o apoio a PREVI, Caixa de Previdência do Banco do

Brasil, para beneficiar o consórcio do banco Opportunity, que tinha

como um dos donos o tucano Pérsio Arida. A negociata teve valor

estimado de R$ 24 bilhões. Apesar do escândalo, FHC conseguiu evitar a

instalação da CPI.


- CPI DA CORRUPÇÃO: Em 2001, chafurdando na lama, o governo ainda

bloqueou a abertura de uma CPI para apurar todas as denúncias contra a

sua triste gestão. Foram arrolados 28 casos de corrupção na esfera

federal, que depois se concentraram nas falcatruas da Sudam, da

privatização do sistema Telebrás e no envolvimento do ex-ministro

Eduardo Jorge. A imundície no ninho tucano novamente ficou impune.


- EDUARDO JORGE: Secretário-geral do presidente, Eduardo Jorge foi alvo

de várias denúncias no reinado tucano: esquema de liberação de verbas

no valor de R$ 169 milhões para o TRT-SP; montagem do caixa-dois para a

reeleição de FHC; lobby para favorecer empresas de informática com

contratos no valor de R$ 21,1 milhões só para a Montreal; e uso de

recursos dos fundos de pensão no processo das privatizações. Nada foi

apurado e hoje o sinistro aparece na mídia para criticar a "falta de

ótica" do governo Lula.


E apesar disto, FHC impediu qualquer apuração e sabotou todas as

CPIs.Ele contou ainda com a ajuda do procurador-geral da República,

Geraldo Brindeiro, que por isso foi batizado de "engavetador-geral".

Dos 626 inquéritos instalados até maio de 2001, 242 foram engavetados e

outros 217 foram arquivados. Estes envolviam 194 deputados, 33

senadores, 11 ministros e ex-ministros e em quatro o próprio FHC.Nada

foi apurado, a mídia evitou o alarde e os tucanos ficaram intactos.

Lula inclusive revelou há pouco que evitou reabrir tais investigações -

deve estar arrependido dessa bondade!


Diferente do reinado tucano, o que é uma importante marca distintiva do

atual governo, hoje existe maior seriedade na apuração das denúncias de

corrupção. Tanto que o Ministério da Justiça e sua Polícia Federal

surgem nas pesquisas de opinião com alta credibilidade. Nesse curto

período foram presas 1.234 pessoas, sendo 819 políticos,

empresários,juízes, policiais e servidores acusados de vários esquemas

de fraude -desde o superfaturamento na compra de derivados de sangue

até a adulteração de leite em pó para escolas e creches. Ações de

desvio do dinheiro público foram atacadas em 45 operações especiais da

PF.


Já a Controladoria Geral da União, encabeçada pelo ministro Waldir

Pires, fiscalizou até agora 681 áreas municipais e promoveu 6 mil

auditorias em órgãos federais, que resultaram em 2.461 pedidos

deapuração ao Tribunal de Contas da União. Apesar das bravatas de FHC,

a Controladoria só passou a funcionar de fato no atual governo, que

inclusive já efetivou 450 concursados para o trabalho de

investigação."A ação do governo do presidente Lula na luta decidida

contra a corrupção marca uma nova fase na história da administração

pública no país, porque ela é uma luta aberta contra a impunidade",

garante Waldir Pires.

Diante de fatos irretocáveis, fica patente que a atual investida do

PSDB-PFL não tem nada de ética. FHC, que orquestrou a recente eleição

de Severino Cavalcanti para presidente da Câmara, tem interesses menos

nobres nesse embate. Através da CPI dos Correios, o tucanato visa

imobilizar o governo Lula e desgastar sua imagem, preparando o clima

para a sucessão presidencial. De quebra, pode ainda ter como subproduto

a privatização dos Correios, acelerando a tramitação do projeto de

lei1.491/99, interrompida pelo atual governo, que acaba com o monopólio

estatal dos serviços postais."


Conclusão: OK, o atual governo usou da corrupção pra fazer política,

mas o anterior, que hoje evoca a "ética" para desgastar a imagem dos

petistas, passou por vários escândalos de corrupção - e, importante:

nenhum deles devidamente investigado. Quem está mais ganhando nesta

crise não é Roberto Jefferson ou a corja do PFL, que já é

reconhecidamente corrupta. Mas os tucanos, que estão se saindo com a

imagem de éticos, graças ao esquecimento geral da Nação. Isso poderá se

refletir nas eleições do ano que vem, em que Aécio Neves, Geraldo

Alckmin, FHC, José Serra - ou qualquer outro que concorrer - poderá

chegar à Presidência da República, com todo seu histórico de corrupção

na bagagem.


Nunca devemos nos esquecer que a Cia. Vale do Rio Doce foi vendida por

R$ 3 bilhões de Reais, financiados pelo BNDES, e hoje vale "somente" 48

bilhões de dólares.


Devo refrescar também que, em 2002, FHC retirou R$ 75 milhões do CNPq (Conselho Nacional de Pesquisas) para compra de dólares com o objetivo de reter a alta do dólar e desta forma manter a sua campanha para reeleição. Isto causou uma crise inédita no CNPq, vários projetos de pesquisas pararam e inúmeras bolsas foram canceladas. Somente parte deste dinheiro foi restituído e mesmo assim um ano depois.



"Época triste a nossa, em que é mais difícil quebrar um preconceito do

que um átomo"

Einstein, segundo Kaplan.





“COM DILMA O BRASIL VIBRA”



- coletivobrasil3000 -

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